"A dança surgiu na minha vida por acaso. Parece que estava escrito nas estrelas...
Contratei os serviços particulares de um conceituado professor de dança, há mais ou menos três anos atrás, objetivando melhorar o astral do meu então companheiro, que sofria de depressão. Infelizmente ele não se curou e hoje já não estamos mais juntos.
Ocorre que, ao longo desse tempo, apaixonei-me pela dança, que hoje já faz parte da minha vida. Além dos benefícios físicos e de fazer um enorme bem à alma, a prática da dança possibilitou-me um intenso relacionamento social, dando-me consequentemente a oportunidade de ampliar bastante meu rol de amigos.
Na dura e corrida rotina do dia-a-dia, como é bom saber que vai chegar a hora das aulas, dos bailes, quando reverei amigos e me deixarei levar pelos salões, embalada pela magia do som, pela alegria de viver. Posso dizer que hoje sou bem mais feliz, menos tímida e ainda tentando realmente aprender a dançar bem, apesar de não ter muito talento para essa arte...
Quem sabe um dia eu chego lá? Não importa. Não vou parar. É mais um desafio...
Claro que já deu para perceber que o meu ritmo preferido é o bolero, como toda pessoa romântica, sensível, sonhadora e, sim, apaixonada....
E justamente quem me ensinou os primeiros passos da dança tornou-se em pouco tempo o grande amor da minha vida, meu companheiro de todos os momentos.
Enfim, dançar para mim é um teste constante de superação, uma forma de expressar, com respeito, sentimentos de amizade e de carinho, de exercitar a criatividade. Sim, é divino! É mágico! Vem bem de dentro da gente... Realmente, estava escrito nas estrelas ..."
Leila Manes de Souza
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Há uns seis anos atrás, minha vida social estava meio morta.
Já era dançarina profissional estava em duas companhias de dança, uma de Dança de Rua, e outra de Lambaeróbica. Resolvi voltar para o Jazz pra me destrair, acabei entrando na companhia de Jazz e fazendo aulas de reforço de Ballet.
Enfim a dança virou trabalho e um trabalho desgastante. Para me divertir, tinha boates em todo o Rio de Janeiro, micaretas... mas não gostava de ir, preimeiro porque nesses lugares a interação homem-mulher só existem com segundas intensões. Ninguém vai pra curtir ou dançar. Então minha vida virou Escola de dança, casa, ensaio e casa. Até que a diretora da escola onde dançava, sugeriu que eu fizesse uma aula de forró, para descontrair. Disse que era divertidíssima. Pensei... forró? Não gosto de forró... Dançar junto? Não... dancei sozinha a minha vida inteira. Mas também sempre gostei de desafios, fui, gostei e fiquei.(até hoje).
Acontece que dançar junto me levou para o universo da dança de salão E era diferente do que eu fazia, porque dançando junto você interage. Você não dança para uma apresentação ou um show, mas para interagir com outra pessoa a qualquer dia da semana. Qualquer dia mesmo é só ficar ligado no Arrasa no Blog que tem um baile para cada dia da semana. Claro, continuo sendo dançarina profissional e professora de dança e o Forró e a Dança de Salão já estão no meu curriculo, mas ela me deu mais do que uma nova modalidade para me especializar, me deu eternos amigos, me salvou em momentos difíceis, me tirou da depressão. Tristesa? Nunca mais! quando esses sentimentos passam pela minha cabeça, pego logo minha sapatilha ou meu salto alto, e vou para um baile dançar, sorrir, conversar, ARRASAR!
Sabrina Lima
Dançarina profissiona e professora de dança á dez anos.
Trabalho com a dança de salão a dois anos
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O QUE É A DANÇA NA MINHA VIDA?
Desde pequena sempre gostei de dançar, era Xuxa, Angélica, jazz, quadrilha na igreja, etc. Quando me tornei mocinha foi a época do grupo É O Tchan, lamaba aeróbica e até de alguns funks eu gostava. Porém, quando passei de menina a mulher, a vontade de dançar permanecía, mas nada me empolgava como antes. As boates não tinham graça, me sentía até mal naquele ambiente e com isso fui parando de dançar e me tornei uma pessoa desanimada que não se empolgava com quase nada. Meus finais de semana, em sua maioria, passaram a ser dentro de casa, até que num domingo vendo Faustão começei a acompanhar a Dança dos Famosos. Fiquei completamente ENCANTADA, não perdía um, via todos os programas, achava tudo lindo, passei a ficar ansiosa para que chegasse logo o domingo, queria ver as novas coreografias, a evolução dos artistas que nunca haviam feito dança de salão, torcer e conhecer ritmos que nunca imaginei que pudessem existir. Quando acabou o quadro pensei: " - Acabou! E agora? Como faço para aprender, onde será que têm? Quero dançar!!!". Corrí para a internet e joguei no Google, "dança de salão". Fiquei impressionada com a quantidade de opções que apareceram, era um novo mundo se revelando aos meus olhos, fiquei horas vendo vídeos, estudando, conhecendo as academias de dança, etc. Resolví ligar para a Casa de Dança Carlinhos de Jesus por ser o mais conhecido. Só depois de quase um mês que recebí o telefonema informando de uma turma iniciante na casa, entretanto, quem recebeu o recado foi minha mãe e ela simplesmente esqueceu de me avisar, só lembrou na sexta a noite e a aula era sábado a tarde. Fiquei doida! Dei um ataque. Eu não sabia chegar lá direito, tive que ir buscar no Guia Rex, dar meu jeito. Quase me perdí, cheguei em cima da hora toda esbaforida rs... Quando a aula começou foi tão bom, tão prazeroso, o bolero tocando tão bonito e suave, me sentí flutuar. Logo em seguida o soltinho tão alegre, e por último o samba, tão desafiador e empolgante. A aula acabou e eu não sentí o tempo passar, quería mais. Naquele dia, 31/10/06, voltei a ficar animada de verdade, sentí reaparecer em meu coração a paixão pela dança, tive certeza de que nascía uma nova Cintia. O tempo foi passando e meu interesse só aumentava, eu me esforçava ao máximo para aprender mais a cada dia, afinal nunca tinha feito dança de salão e quería ser boa, aprender rápido, dançar como os profissionais. Passei a frequentar o máximo de bailes possíveis, mesmo morando longe, tendo que pegar dois ônibus, voltando pra casa sozinha de madrugada, ouvindo minha mãe reclamar no meu ouvido, e o pior, tomando muito chá de cadeira por ser iniciante e não conhecer as pessoas. Mesmo assim não me intimidei e permanecí firme no meu objetivo, também era muito bom ver o show dos veteranos, era lindo, me fazia sonhar em dançar daquele jeito. Já fazem dois e quatro meses que essa magia se faz presente em meu cotidiano, e agora, graças a Deus e aos bons amigos que conquistei, consigo dançar a noite toda e a euforia do início continua a mesma, até maior, hoje a dança é o Amor da minha vida, o que me deixa ansiosa durante a semana, o que me faz muito feliz! Os ritmos que mais gosto são o samba, que foi meu maior desafio, o mais demorado de me acostumar, mas que é uma delícia, explodo de empolgação sempre, e o zouk que me faz relaxar, viajar mesmo, é como se só existissem eu e meu par no salão, ritmo sensual, envolvente, muito gostoso. Também adoro os outros, tudo é dança e "Quem dança seus males espanta". Continuo estudando, me esforçando, observando muito, correndo atrás, tentando melhorar sempre. O amor faz isso, estimula, remove os obstáculos, satisfaz, encanta, empolga, é eterno e eu tenho certeza de que Amo a dança e sempre vou amar.
Cintia Vasconcellos Scuto
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